CADEIRA PERMANENTE NA ONU, SERÁ?

             

              Na oitava audiência pública sobre os rumos da politica externa Brasileira, para debater os rumos do Brasil e o conselho de segurança da ONU e suas perspectivas de inserção, realizada em 06/06/2011, pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional – CRE. O presidente da comissão (Sen. Fernando Collor de Mello - PTB-AL) relata no plenário a audiência pública que debateu “O Brasil e o Conselho de segurança da ONU”. A reunião teve a presença de senadores e deputados federais e o ex-embaixador do Brasil Ronaldo Sardenberg, que já presidiu o conselho de segurança por duas vezes.

              O Senador “Fernando Collor de Mello” relata que o embaixador afirma que: “Nunca houve oportunidade como hoje tão favorável à candidatura Brasileira. Acredita o embaixador que o Brasil se fortaleceu com a criação do grupo G4 que inclui à Alemanha, Brasil, a Índia e o Japão, ganhou prestigio e influência na crise econômica e espaço relevante entre os países do Brics, grupo que cresce em importância no âmbito internacional. Em favor da reforma ele afirmou que os 5 membros permanentes do conselho de segurança da ONU, não possui nem mesmo caráter de representação regional e não representa ninguém a não ser a si próprios. Na sua opinião o Brasil tem condições objetivas de galgar essa posição, graças a vários fatores tais como: as suas dimensões territoriais, o fato de ter um governo democrático, a sua posição regional e a autonomia no hemisfério, além da capacidade política e sua participação nos processos decisórios multilaterais. Além disso, dão substância a posição do Brasil, a sua experiência e prática adquirida nos vinte anos que foi membro não permanente por 10 vezes do conselho de segurança da ONU”.

              – Tem um, porém pra o Brasil fazer parte da cadeira permanente depende dos EUA, RÚSSIA, CHINA, tem o apoio da FRANÇA E DO REINO UNIDO muito bom. Os contra são poderosos belicamente e economicamente, todos os cinco detém a Bomba atômica, e com a entrada de mais um os seus poderes serão diminuídos. A China não aceita a entrada do Japão e nem os EUA, são rivalidades históricas, no caso do Brasil, uma nação com o posicionamento pacificador, não possui bomba atômica, acho muito difícil. Participará sempre de cadeira não permanente!

Vídeo: Sen. Fernando Collor relata audiência pública que debateu O Brasil e o Conselho de Segurança da ONU.