Foi aprovado no dia, 06/11/2012(pela câmara dos deputados,anteriomente pelo senado), por 286 votos a 124 contra,
o projeto de Lei 2565/11, do senado,
que redistribui os royalties do petróleo
para beneficiar estados e municípios não produtores.
As
mudanças atingem tanto o petróleo explorado por contratos de concessão quanto
aquele que será extraído sob-regime de partilha. A aplicação será destinada nos
seguintes setores: Infraestrutura, educação, saúde, segurança, erradicação da miséria,
cultura, esporte, pesquisa, ciência, tecnologia, defesa civil, meio ambiente,
mitigação das mudanças climáticas e tratamentos de dependentes químicos, ou
seja, não serão destinados 100% para educação (FOI UM DERROTA PARA O GOVERNO)
como propunha o relator, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
Mas os governadores (dos maiores estados produtores: RIO DE JANEIRO, ESPIRITO SANTO E SÃO
PAULO) que serão prejudicados, “CASO
O PROJETO SEJA SANCIONADO PELA PRESIDENTE, SEM MODIFICA-LO” declararam:
“O
projeto de lei em si gera um colapso nas finanças públicas do estado do Rio de
Janeiro. Gera no estado uma perda de R$ 4 bilhões no ano que vem. É
absolutamente inviável. O estado Fecha as portas. Então, não se faz Olimpíadas,
não se faz Copa do Mundo, não se paga servidores públicos, aposentados, pensionistas”,
disse o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). E enfatizou: “Estou
tranquilo porque a presidente já anunciou publicamente, inclusive em reunião
com vários prefeitos do Brasil, que não sancionará um projeto de lei que
tivesse invasão de contratos assinados”. O governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin entende também que é preciso o veto da presidente Dilma.
O
governador do estado do Espirito Santo, Renato Casagrande (PSB-ES) disse: “O
impacto para o Estado do Espirito Santo e os municípios (do ES) vai ser 11
bilhões de reais entre 2013 e 2020”. “Nós confiamos de que o Supremo poderá, caso
nós não tenhamos na politica e na posição da presidenta Dilma, uma posição
vitoriosa que o Supremo possa garantir os nos direitos”.
Em
miúdos os estados prejudicados vãos recorrer à justiça. Detalhe: Como vai ser a
distribuição do petróleo a partir de 2017, pois, passa dos 100%?
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