Uma declaração de um Ex-presidente da República é para todos pensarem e refletirem! Leiam o que foi veiculado no site do jornal Estadão,hoje no final da tarde na íntegra:"Tirar a presidente da República não adianta nada. O que vai fazer depois?,questionou o tucano durante um seminário no Instituto FHC,na capital paulista. O tucano deu a declaração um dia depois do panelaço contra a Dilma no qual manifestantes xingaram a petista e também pediram sua renúncia durante a transmissão do pronunciamento oficial da presidente na TV.
Durante o seminário, o ex-presidente realizou uma análise sobre o cenário político e econômico do país e teceu uma série de críticas ao modelo de gestão do PT na Presidência. FHC afirmou que o modelo de presidencialismo de coalizão,chamado pelo tucano como "presidencialismo de cooptação", está exaurido. Para o tucano, o sistema político está "totalmente espatifado". "Um congresso que tem 20 e poucos partidos e um governo que tem 40 e poucos ministérios é receita para não dar certo. Não pode funcionar", afirmou ele. Reprodução: Estadão.
Concordo Plenamente com ele. Ele poderia utilizar a grande visibilidade que ele possui para botar mais lenha na fogueira, pois quem sairia beneficiado seria o seu partido(PSDB). Com esta declaração levou-me a relembra-me de um fato que ocorreu no primeiro governo de Lula durante a crise do Mensalão que foi:"Havia muita gente convicta de que o governo tinha acabado" admitiu o chefe de gabinete de Lula,Gilberto Carvalho,em entrevista à revista Veja, junho de 2008. Houve até uma "famosa noite", em que os ministros Antônio Palocci(PT-SP), da fazenda, e Márcio Thomas Bastos, da Justiça, sugeriram um acordo à oposição, para evitar o acirramento da crise, nas palavras de Gilberto Carvalho, "Lula abriria mão da reeleição em troca do restante do mandato".Aquela noite foi difícil para todos nós". Os dois ministros procuraram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso(PSDB) por orientação de Lula.
Márcio Thomas Bastos disse a FHC que o país ficaria ingovernável com o impeachment . O ex-presidente concordou, conforme o relato do repórter Carlos Marchi, no jornal O Estado de São Paulo .E comprometeu-se a acalmar a oposição .Do repórter . "Nas semanas seguintes ,a sua influência foi sentida e acabou sendo vital para que a oposição refreasse o ímpeto e não chegasse ao limite do pedido de impeachment .FHC avaliou que o afastamento de Lula " criaria uma cisão no Brasil". Outros líderes da oposição como o prefeito de São Paulo, José Serra(PSDB), e o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (Ceará), também foram procurados por emissários de Lula. - O que aconteceu depois disso tudo? Lula foi reeleito com uma ampla vantagem de votos contra o PSDB e fez a sua sucessora a atual presidente que está em seu segundo mandato a DILMA.
O que tem que mudar mesmo é : esse "sistema político" ultrapassadissimo,ter "leis mais severas para corruptos e corruptores" é uma "reformulação urgente do Código Penal Brasileiro" que é desde de 1941.
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