terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Evolução da Mulher na Política.




 
     
             Desde a época da revolução francesa as mulheres reivindicam os seus direitos, elas participaram de forma ativa atraídas pelas leis que nasceram com a revolução: Igualdade, Fraternidade, Liberdade, porém com a revolução os direitos não foram reconhecidos. As ideais iluministas se espalharam pelo mundo, nos Estados Unidos, destaque para, Susan Anthony que em 1851 lutou pra o fim da escravidão e pelo voto feminino nos EUA.
  




             O primeiro país a ter o voto feminino no mundo foi à Nova Zelândia em 1893, mais tinham direitos políticos no âmbito municipal desde 1886, dai se espalha pelo mundo. No Brasil ao contrário de outros países o movimento da participação feminina no direito ao voto partiu de um homem o constituinte, médico, intelectual, e baiano César Zama, que durante a elaboração da primeira constituição republicana defendeu o sufrágio universal, isso levou a influenciar a educadora também bahiana que foi a primeira percussora da emancipação feminina: Leolinda de Figueiredo Dalto, que em 1910 fundou a junta Feminina Pró-Hermes da Fonseca, de quem era amiga da família, apesar das mulheres não terem direito do voto.


             Com a revolução de 30, “Getúlio Vargas” novos ventos sopraram em favor das mulheres, devido a dois fatores: Nathércia da Cunha Silveira e Elvira Komel, esta líder feminista em Minas Gerais, formaram uma comissão, que em contato com as autoridades federais, (entre os membros do novo governo, o ministro do trabalho Lindolfo Collor AVÔ DE FERNANDO COLLOR DE MELLO), com o Cardeal D.Sesbabatião Leme, ao qual solicitou o patrocínio da Igreja, e com o antigo governador de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, obteve apoio ao voto feminino.


            Em entrevista á imprensa, em 14 de setembro de 1931, a presidente da federação Brasileira pelo progresso feminino, entidade fundada no Rio de Janeiro em 9 de agosto de 1922, Betha Lutz, afirmou que “é um fato interessante, que as revoluções de pós- guerra tem favorecido a mulher”, e ainda enaltecia a figura do chefe de governo provisório Getúlio Vargas que perante as participações do II Congresso Internacional Feminista, realizado do mês de junho na Capital Federal, defendeu a oportunidade da remodelação da estrutura politica nacional. Cumprindo a sua palavra, foi elaborado um anteprojeto de lei eleitoral por uma comissão presidida pelo ministro Assis Brasil, que desagradou inclusive ao Consultor Geral da República, Dr.Levi Carneiro, que achou “por demais complicado, dispendicioso e de funcionamento demorado”. No tocante voto feminino, divergiu de restrições impostas, notadamente a mulher desquitada. Também se manifestaram no mesmo sentido os juristas Clóvis Bevilacqua e Mozart Lago e a escritora Amélia Bevilacqua.


             Então a partir de 1932 o voto feminino só foi obtido por meio do Código Eleitoral Provisório, instituído pelo Decreto n 21.076, de 24 de fevereiro de 1932, só mulheres casadas com autorização do marido, viúvas e solteiras com renda puderam votar. Tais restrições só foram eliminadas no Código Eleitoral de 1934. “O voto feminino só tornou obrigatório em 1946”. A primeira deputada federal Brasileira foi à médica paulista Carlota Pereira de Queiroz, com o decorrer do tempo elas foram ocupando espaços rompendo barreiras. Em projeção internacional a Inglaterra teve a primeira mulher como Chefe de Estado a Margaret Thatcher foi primeira ministra de 1979 á 1990, nos EUA a Madeleine Albrigth, depois a Condoleezza Rice primeira negra a ocupar o cargo de secretária de segurança nacional, Hillary Clinton foi à primeira mulher a ocupar a cadeira do senado nos EUA, a cada dia ela estão ocupando cargos que jamais pensariam de ocupar não só na esfera politica como em todos os segmentos do mercado de trabalho e com destaque.




           - Referindo ao Brasil: Tivemos destaque como governadora do Maranhão Roseana Sarney, Luiza Erundina prefeita em São Paulo, depois Marta Suplicy, atualmente Senadora, Marina Silva, ex-senadora e eleita como uma das 50 pessoas mais influentes do mundo, mas a maior representação delas sem dúvida foi à vitória, da primeira uma mulher a ocupar o maior cargo que representa a nação Brasileira: A Dilma Rousseff, a primeira presidente eleita do Brasil, que recheiou o seu ministério de ministras, até o ministério das mulheres foi criado no governo “LULA”, é uma grande vitória para as mulheres há anos lutando para serem reconhecidos os seus direitos perante a sociedade.



  


           Na Bahia, mas precisamente tivemos a primeira prefeita de Salvador e Senadora “atualmente” á Lidice da Mata “PSB-BA” (ocupando a cadeira do ex-senador Antônio Carlos Magalhães) um marco na história politica bahiana, mas na câmara de vereadores de Salvador as mulheres são destaques: Eleitas com uma grande margem de votos como Tia Eron “DEM-BA”, Andrea Mendonça DEM-BA, entre outras com projetos importantíssimos, na assembleia legislativa da Bahia as duas primeiras damas ocupando pela primeira vez ao cargo de deputada estadual, estão dando trabalho na assembleia, a deputada Graça Pimenta “PR-BA” (esposa do prefeito de Feira de Santana Tarcísio Pimenta) com grande atuação, e com projetos importantes. Já a Maria Luiza “PT-BA (esposa do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano PT-BA)”.



 












  
             “Essa marcou e as Mulheres não vão esquece- lá nunca”, ela a cada dia está agregando valor e visibilidade com um projeto de Lei n 19.203/2011, que prevê que o Estado não contrate bandas ou artistas, que com suas músicas, possam ofender a figura feminina ou incitar à violência, na Bahia a mulher é muito retratada nas músicas, como desvalorizadas e discriminadas diz, “Maria Luiza” (Deputada Estadual, PT-BA). Será um freio pra os artistas (Compositores e Bandas) com a aprovação dessa lei, já estava bem que na hora, espero muitos políticos “As mulheres’’ copiem esta lei em todo o país, é um feito histórico”. São anos de luta, como mencionei no texto acima, hoje em todo o planeta tem uma mulher ocupando cargos seja na politica, (tem que aumentar muito mais a representatividade no Brasil, ainda é pouco) e em diversos segmentos de atuação.

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