MEDIDA PROTECIONISTA.

         Novas regras de remuneração para a caderneta de poupança, anunciadas pelo MINISTRO DA FAZENDA, que entrará em vigor hoje, 04/5/2012, com a finalidade de evitar migração de grandes investidores para a caderneta de poupança. O objetivo é dar condições ao Banco Central de continuar reduzindo a taxa básica de juros, a Selic, hoje fixada em 9% ao ano, e manter o crescimento sustentável da economia.

        Conforme explicou o ministro, a rentabilidade da poupança só será alterada quando a taxa Selic for igual ou abaixo de 8,5%. Para os depósitos atuais, a remuneração continua a mesma, ou seja, 05% ao mês+ TR (TAXA REFERENCIAL) ou 6,17% a.a. +TR. Quando a taxa básica de juros caírem para o patamar de 8,5%, a remuneração da poupança será de 70% da Selic + TR. “Por exemplo, se a Selic chegar a 8%, a rentabilidade da caderneta será de 5,6% a.a. + TR. Mas essa regra só vale para novos depósitos.

         Para as cadernetas com depósitos até hoje, 03/05/2012, fica tudo igual “reforçou o ministro”. Conforme uma medida provisória publicada hoje, 04/05/2012, em edição extraordinária do Diário Oficial da União, quando o poupador precisar retirar dinheiro da poupança, os saques serão debitados na sua conta considerando, prefencialmente, o saldo dos depósitos efetuados a partir de hoje, 04/05/2012, quando a medida entra em vigor.

      “Os benefícios para os detentores da caderneta de poupança continuam os mesmos: a liquidez é diária, ou seja, o poupador saca o dinheiro quando quiser rentabilidade mensal, isenta dos impostos de renda e sem limite de aplicação”, reforçou, acrescentando que a caderneta mantém a mesma versatilidade e simplicidade, enfatiza o ministro da fazenda, GUIDO MANTEGA. Fonte: ministerio da fazenda.

       Criada desde os tempos do Impéro(com 150 anos de existência), usadas até por escravos libertos, a caderneta de poupança, faz parte da vida de milhões de brasileiros, o investimento mais popular do país com 98 milhões de contas dando um investimento de RS 431 bilhões . É onde está aplicada as pequenas economias do grande trabalhador brasileiro.