Já existia de uma forma oculta! Com a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), vai virar moda. Este rejeitou o recurso do Ministério Público do Trabalho, em Sergipe, que tinha o objetivo de impedir as pesquisas pelo G.Barbosa Comercial LTDA.
Qual foi o recurso? Pasmem! O recurso rejeitado e reconhecido pelo TST é o direito de uma empresa consultar os Órgãos de Proteção ao Crédito (SPC) antes de contratar funcionários (Fonte: Estadão).

Pergunto a vocês leitores, está certo? Não é uma forma de discriminação? Desta forma este trabalhador jamais irá voltar ao mercado trabalho. Um grande exemplo e confiança no consumidor foram em 2004, as CASAS BAHIA a maior loja de varejo e anunciante do país, tinha um prejuízo de quase 1 milhão de clientes, que estavam sujos nos órgãos de proteção ao crédito, ela anistiou as dívidas de quem fossem explicar o seu problema do não pagamento. Após a explicação, imediatamente voltava a comprar, seja desempregado, seja quem não tinha renda (trabalhava no setor informal estes compravam), claro que é uma visibilidade, uma agregação de valor a empresa, até hoje não vi outra empresa fazer isto (Fonte: Exame de 2004).
Mencionei esta medida desta empresa, pois ela mesmo com seus interesses acreditou nas pessoas, nos seus consumidores e os seus problemas o porquê de seu nome nos Órgãos de Proteção Ao Crédito. Que isto siga de exemplo pra muitas empresas ao contratar ou liberar o crédito ao consumidor.
Esta é a primeira vez que venho a este blog, e este post me incomoda um pouco. A sua posição é de que o TST está errado. Nossa legislação e os operadores do direito (advogados, juízes, promotores, procuradores, etc) são extremamente paternalistas. Não temos segurança jurídica em nada. Posso assinar qualquer contrato, mas se de decidir depois que não me serve, entro na justiça, com argumentos fajutos e ela decide que não preciso cumprí-lo. Essa crítica que você faz à decisão do TST, corrobora essa visão paternalista arraigada na nossa cultura. Todos somos incapazes de decidir o que é bom para nós. Com isso, eu não tenho responsabilidade pelos meus atos e decisões. Se eles resultarem prejuízo para mim, recorro ao judiciário que irá me proteger das consequências dos meus atos. Antigamente, o fio de bigode servia como palavra. Hoje, nem a assinatura vale! Enquanto continuarmos a proteger os maus pagadores, os imprevidentes e os pródigos, a sociedade irá pagar caro por isso. Ou vc acha que a empresa não repassa para os produtos seus prejuízos com maus funcionários e roubos nas prateleiras? Para evitar poucas injustiças, somos obrigados a conviver com inúmeros bandidos?
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