O ministro do Supremo Tribunal Federal, hoje, 29/05/2012, soltou o verbo (em
entrevista coletiva) e em tons jamais esperado em relação ao Demóstenes e ao ex-presidente Lula sobre o mensalão:
“Que
negócio é esse? Grupo de chantagistas, bandidos. Desrespeitosos. Mas eles não
querem me constranger não, queriam constranger era o Tribunal. É preciso
encerrar de uma vez por todas com isso”, afirma o ministro do Supremo Tribunal
Federal, Gilmar Mendes.
Mas a situação complica
mais ainda quando a repórter o pergunta: Quando o senhor se refere a bandidos o senhor está se referindo
as pessoas que fizeram as gravações? Ele então o responde: Gente que está
usando esse tipo de informação. É coisa
de gangsterismo.
Mais uma vez um repórter
pergunta a ele: Onde o presidente “Lula”
entra nessa história? O ministro responde: Ele recebeu esse tipo de informação.
Gente que o subsidiou com esse tipo
de informação e ele acreditou nela. Vamos
encerrar com isso. Mais uma vez perguntam ao ministro: Ele estava passando essas
informações adiante? O ministro responde
que: As noticias que me chegaram era que sim. De que ele era a central de
divulgação disso, o próprio presidente (o
ministro acusou Lula de está por trás da divulgação de informações falsas sobre
a viagem a Belim. E que estas viagens foram pagas foram pagas pelo Supremo e
mostrou as provas e não viajou com o avião cedido por Carlinhos Cachoeira e não
viajei junto com o senador Demóstenes, e o próprio o negou em depoimento na CPI
que o ministro estava com ele no avião do bicheiro, e quem viajou na volta foi
ele).
“O objetivo era melar o julgamento do mensalão.
Dizer que o judiciário está envolvido em uma rede de corrupção. Era isso. Tentaram
fazer isso com o Gurgel e estão tentando fazer isso agora. Porque desde o
começo eu assumi e não era para efeito de condenação. Todos vocês me conhecem
as minhas posições em matéria penal. Eu tenho combatido aqui o populismo judicial
e o populismo penal. Mas por que eu defendo o julgamento? Porque nós vamos
ficar desmoralizados se não o fizermos. Vão sair dois experientes juízes, que
participaram do julgamento anterior, virão dois novos, que viram contaminados
por uma onda de susp... Por isso, o tribunal tem que julgar neste semestre e
por isso essa pressão para que o tribunal não julgue. Vamos encerrar com isso”,
diz o ministro Gilmar Mendes.
As suas respostas
mostrou que quer mostrar serviço e não quer blindar ninguém (e mais o cargo
dele é vitalício e não tem como ceder pressões de ninguém) e está muito triste
com as indagações do ex-presidente. A Situação é séria! Será que estão com medo
do julgamento do mensalão? Devido a ser um ano eleitoral em o partido poderá
sair prejudicado.

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