segunda-feira, 22 de junho de 2015

CRISE NA GRÉCIA: 60% DA POPULAÇÃO APOIA O GOVERNO E AS NOVAS MEDIDAS DE AUSTERIDADES QUE VÃO SEREM IMPOSTAS.

O presidente do Conselho Europeu diz que as últimas propostas apresentadas pela Grécia “são as primeiras realistas desde há várias semanas”. À chegada à cimeira de emergência da zona euro, em Bruxelas, Donald Tusk reforçou, no entanto, que ainda “têm de ser trabalhadas.”

Do lado grego, é notória a expetativa de aceitação por parte dos parceiros europeus como se percebe pelas palavras do ministro de Estado Nikos Pappas: “a pessoa que analisar o nosso documento, seja ela quem for, perceberá que fizemos o que tinha de ser feito. Quem insistir publicamente que não fizemos a nossa parte está a faltar com a verdade.”

Em nome de um entendimento, os chefes de Estado e de Governo da zona euro deslocaram-se à capital belga.

O presidente francês, François Hollande, defendeu uma postura conciliadora e sustentável: “nos últimos dias e mesmo nas últimas horas fizeram-se progressos. O Governo grego fez novas propostas, mais precisas, mais fortes. Foi pedido um grande esforço. O Governo grego quer sair desta crise e assumiu as responsabilidades.”


Mais contida, a chanceler alemã, Angela Merkel(ela reconheceu em diminuir a dívida da Grécia), disse tratar-se apenas de uma reunião consultiva: “o assunto da cimeira desta segunda-feira é a Grécia, mas depois do encontro do Eurogrupo não há base para uma decisão. A cimeira(reunião)será por isso meramente consultiva.”

A Grécia tem de pagar a 30 de junho 1,6 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional, mas à falta de um acordo com os credores internacionais, que permita desbloquear pelo menos parte da última parcela do programa de resgate, arrisca-se ao incumprimento.

Pesquisas mostram que a maior parte dos gregos é favorável à permanência. O último levantamento, realizado entre os dias 11 e 17 de junho pela empresa Public Issue e publicada pelo jornal "Avgi", mostra que 60% da população apoia o euro. Outros 36% são contra.

Parte dos gregos teme que a saída da moeda comum deixe o país sem liquidez para pagar salários e pensões, agravando a situação de quem já está abalado nesses seis anos de crise.
Outros, por outro lado, defendem levar as negociações até o limite para conseguir que as exigências dos credores não sejam impostas. Como eles já perderam tudo, não temem voltar aos tempos do dracma, que consideram como beneficente a longo prazo. Fonte: euronews.

 O que é de fato quem manda na zona do euro é a Alemanha que é a grande exportadora para toda zona do euro e França que é o grande importador,ou seja o que eles disserem está certo ou seja é uma questão política e econômica no sentido destes mencionados, dai o porquê da Primeira Ministra da Alemanha em reconhecer em diminui a dívida da Grécia).

 Caso a Grécia saia da zona do euro levará também Portugal,Irlanda e a Itália países que estão em crise também(O que resolver a favor da Grécia,poderá beneficiar eles também em relação em relação às renegociações com os credores,apesar destes terem cumpridos com os programas de austeridade).

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